Durante cinco dias, menino apresentou febre, dores no corpo e inchaço. Mãe da criança disse que espera exames para determinar a causa da morte.
Matheus Henrique Souza Silva, de 11 anos, morreu dias depois de cair enquanto jogava futebol, conforme contou a mãe dele, Gildásia Souza. Segundo ela, Matheus disse que havia pisado de mal jeito na bola e caído, o que causou um inchaço no braço que passou para outras partes do corpo - veja linha do tempo ao final do texto. O caso aconteceu em Anápolis, a 55km de Goiânia.
"O sonho dele era ser um jogador de futebol", contou a mãe do menino.
Na terça-feira (15), dia em que não houve aula, a mãe do menino relatou que ele passou o dia brincando e, mais tarde, contou que tinha caído. Ele morreu na sexta-feira (18).
"Ele estava brincando aqui no condomínio. Foi uma quedinha. A gente acha que não foi da queda. Os médicos falam que já havia algo acontecendo com o Matheus, e essa queda tirou a atenção. Foi o estopim", explicou a mãe do menino.
Nos dias seguintes, Gildásia afirmou que Matheus apresentou sintomas como febre, dores no corpo e um inchaço que se estendeu do braço para o quadril. A família o levou ao médico, mas exames de raio-X não identificaram fraturas ou problema parecidos e os médicos suspeitaram de virose, conforme relatado pela mãe.
No entanto, a mãe do menino contou que a condição de Matheus se agravou nos dias que seguiram. Na quinta-feira (17), ele começou a apresentar "pontinhos escuros" na pele, principalmente na região do quadril. Na sexta-feira, enquanto tentava se alimentar, a mãe do menino contou que ele passou mal, com dificuldades para engolir.
Gildásia contou que após o filho passar mal na sexta-feira, ela ligou para o marido, e, juntos, foram para o hospital. O menino foi levado para a UTI, onde os médicos tentaram reanimá-lo, mas ele não resistiu.
Gildásia contou que aguarda o resultado de exames para determinar a causa da morte. A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) afirmou que investiga o caso. O g1 entrou em contato com a Polícia Científica para saber o motivo do óbito, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.
O g1 pediu um posicionamento para a Rede Hapvida, na qual a criança foi atendida, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.