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Partes do Rio e de cidades da Baixada Fluminense continuam sem água

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, criticou a demora na normalização do abastecimento de água na capital.

Por Comando da Notícia

29/11/2024 às 15:49:22 - Atualizado há
Foto: Agência Brasil - EBC

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, criticou a demora na normalização do abastecimento de água na capital. Em uma postagem na rede social X, Paes afirmou que, embora seja compreensível a necessidade de manutenção anual do sistema de água, a lentidão para restabelecer o serviço é inaceitável.

Segundo Paes, o ideal seria que a manutenção fosse feita no inverno, mas, mesmo após as 24 horas previstas para a conclusão, o abastecimento ainda não havia sido totalmente normalizado.

Na terça-feira (26), a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) concluiu, às 22h, a manutenção preventiva anual do Sistema Guandu, iniciada nos primeiros minutos daquele dia. Paes destacou que, além dos transtornos causados à população em várias áreas da cidade, a falta de água afeta hospitais e clínicas, e determinou que o Procon Carioca aplicasse as devidas punições à concessionária responsável. Embora o abastecimento de água e os serviços de esgoto sejam uma concessão estadual, Paes lembrou que o município possui meios para agir.

Desde os leilões de concessão em 2021, a Cedae ficou responsável pelo tratamento de água no estado, enquanto a distribuição passou para as concessionárias Águas do Rio e Iguá, e o tratamento de esgotos para a Rio+Saneamento. Paes não especificou qual concessionária estava sendo cobrada, mas Águas do Rio e Iguá atendem bairros da capital e municípios da Baixada Fluminense, enquanto a Rio+Saneamento atende a zona oeste.

A Cedae, em nota, informou que a retomada do abastecimento estava sendo feita de forma gradual, com o sistema atingindo 100% de sua capacidade às 10h55 de quinta-feira (28). A companhia esclareceu que o prazo para normalização do abastecimento nos municípios atendidos pelas concessionárias Águas do Rio, Iguá e Rio+Saneamento dependeria das respectivas áreas de atuação. Apesar disso, moradores de diversos bairros do Rio e da Baixada Fluminense continuaram a relatar a falta de água, agravada ainda pelo rompimento de uma adutora do Sistema Ribeirão das Lajes, no bairro de Rocha Miranda, zona norte da cidade, na terça-feira.

O rompimento, ocorrido por volta das 3h30, provocou o desabamento de uma casa, que resultou na morte de uma mulher de 79 anos. Sua filha foi resgatada com vida, mas sofreu ferimentos e foi atendida no local. A Águas do Rio informou que o prazo para a regularização do fornecimento em todas as áreas impactadas é de 72 horas, ou seja, até sábado (30). A concessionária detalhou que a recuperação do sistema é gradativa e pode levar mais tempo em áreas elevadas ou nas extremidades das redes de distribuição.

Por fim, a Águas do Rio orientou seus clientes a utilizarem a água das cisternas e caixas d’água apenas para atividades essenciais e a adiar tarefas que demandem grande consumo até que o fornecimento seja normalizado.

A concessionária também informou que está priorizando o abastecimento alternativo por caminhões-pipa para unidades de saúde e segue à disposição pelo telefone 0800 195 0 195 e WhatsApp para atendimento.

Fonte: GAZETA BRASIL
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