Florianópolis está lidando com um surto de virose e diarreia após as festividades de Réveillon, atingindo o maior número de casos registrados nos últimos cinco anos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
Florianópolis está lidando com um surto de virose e diarreia após as festividades de Réveillon, atingindo o maior número de casos registrados nos últimos cinco anos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. A explosão de casos, atribuída a infecções virais como o Norovírus, preocupa turistas e moradores, ainda que os quadros sejam considerados de baixo risco.
Os sintomas mais comuns incluem dores abdominais, diarreia, vômitos e, em alguns casos, febre. Especialistas explicam que a transmissão ocorre principalmente pelo contato com água contaminada, seja do mar, de rios ou até mesmo de gelo feito com água imprópria para consumo. A alta temperatura e as grandes aglomerações características do verão e das celebrações são fatores que intensificam o problema.
"Nos últimos anos, o Norovírus tem sido o principal causador desses surtos. Ele é altamente transmissível, especialmente em ambientes lotados, onde as condições de higiene nem sempre são adequadas", explica o pesquisador Bruna-Romero.
O tratamento recomendado inclui repouso, alívio dos sintomas e hidratação constante, essencial para repor os líquidos perdidos devido aos vômitos e à diarreia. A Secretaria de Saúde destacou que, apesar do aumento expressivo de casos, raramente há evolução para quadros graves que exijam internação.
O surto em Florianópolis não é um caso isolado. No Guarujá, litoral paulista, as comemorações de fim de ano também resultaram em um grande número de pacientes com sintomas de virose, sobrecarregando as unidades de saúde. Relatos indicam náuseas, vômitos e dores abdominais, com filas de espera de até quatro horas nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
A prefeitura do Guarujá acionou a Sabesp para investigar possíveis vazamentos ou ligações clandestinas de esgoto na região, que podem estar relacionadas ao aumento de casos. Municípios vizinhos, como Praia Grande, também registraram elevação nas ocorrências.
Para evitar a contaminação, especialistas recomendam cuidados básicos, como: