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China ameaça os EUA com escalada comercial e diz que "não teme" guerra econômica

O regime chinês ameaçou nesta quarta-feira os Estados Unidos com uma possível escalada comercial, afirmando publicamente que “não teme” uma guerra econômica com Washington.

Por Comando da Notícia

16/04/2025 às 09:15:16 - Atualizado há
Foto: Gazeta Brasil

O regime chinês ameaçou nesta quarta-feira os Estados Unidos com uma possível escalada comercial, afirmando publicamente que “não teme” uma guerra econômica com Washington.

A declaração foi feita pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, que também reiterou que Pequim só aceitará negociar se forem retiradas o que classificou como "pressões extremas" por parte do governo norte-americano.

"Se os Estados Unidos realmente quiserem resolver a questão por meio do diálogo e da negociação, devem parar de exercer pressão extrema, de ameaçar e chantagear, e conversar com a China com base na igualdade, respeito e benefício mútuo", afirmou Lin durante uma entrevista coletiva.

A resposta do regime chinês veio um dia após a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmar que cabe a Pequim "dar o primeiro passo para um acordo tarifário" e que "a bola está com eles".

Segundo Leavitt, os EUA mantêm abertos os canais de diálogo, mas não aceitarão condições impostas pelo regime comunista.

Lin Jian argumentou que "foi os Estados Unidos que iniciaram os aumentos tarifários" e que a China apenas respondeu para proteger seus interesses. "A China sempre foi clara: se os EUA querem diálogo, precisam partir do respeito e abandonar ameaças, chantagens e pressões máximas", reforçou o porta-voz.

Ele acrescentou ainda que a posição da China sobre o conflito tarifário "tem sido clara e inequívoca" desde o início. "Não há vencedores em guerras comerciais. A China não deseja essa guerra, mas também não teme lutar", concluiu.

A disputa comercial entre China e Estados Unidos se intensificou em 2 de abril, quando o presidente Donald Trump anunciou a imposição de "tarifas recíprocas" a uma série de países.

Embora tenha recuado parcialmente uma semana depois, diante da queda nas bolsas e do aumento nos custos de financiamento da dívida, Trump endureceu sua posição em relação à China, elevando os impostos sobre produtos chineses para até 145%. Como retaliação, Pequim aumentou as tarifas sobre mercadorias norte-americanas para até 125%.

Pequim substitui negociador comercial em meio à escalada de tensões com os EUA

O governo chinês anunciou nesta quarta-feira a nomeação de Li Chenggang como novo vice-ministro do Comércio, substituindo Wang Shouwen, figura central nas negociações com os Estados Unidos durante o primeiro mandato de Donald Trump.

A mudança ocorre em um momento de alta tensão entre as duas maiores economias do mundo, marcado pela retomada da guerra tarifária desde abril.

O anúncio foi feito pelo Ministério de Recursos Humanos e Segurança Social da China, que destacou a experiência de Li, de 58 anos, no campo diplomático e comercial. Ele atuava até recentemente como embaixador chinês junto à Organização Mundial do Comércio (OMC).

Para analistas, a escolha de Li pode indicar uma tentativa da China de redirecionar sua estratégia de negociação. No entanto, ainda não está claro se o movimento significará concessões significativas. Por outro lado, a gestão Trump já deixou claro que não aceitará acordos que não tragam benefícios diretos aos trabalhadores e à indústria dos Estados Unidos.

(Com informações da AFP e EFE)

Fonte: GAZETA BRASIL
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