Geral ESTELIONATO

Mulher inventa gravidez, recebe dinheiro de homem durante gestação falsa e posta morte de bebê para evitar DNA, diz polícia

Investigada de 21 anos recebeu dinheiro da vítima durante o período da suposta gestação.

Por Patricia Lauris, g1 Tocantins

23/04/2025 às 17:00:50 - Atualizado há

Uma mulher de 21 anos é suspeita de aplicar um golpe contra um homem para conseguir dinheiro usando uma gravidez falsa. Segundo a polícia, a vítima passou nove meses enviando dinheiro para ajudar com os custos, mas quando tentou conhecer o filho fazer um teste de DNA, a mulher publicou notas de pesar pela morte do bebê. A investigada foi indiciada e vai responder pelo crime de estelionato.

O caso aconteceu em Gurupi, sul do estado. De acordo com a Polícia Civil, a investigada e o homem tiveram um relacionamento casual e ela contou que estava esperando um filho dele. Para custear a gestação, ele passou a fazer transferências bancárias à mulher, acreditando na história dela. Inclusive, a investigada informou que a gravidez era de risco.

Quando passou o tempo que deveria ter ocorrido o parto, segundo a polícia, a mulher começou a postar nas redes sociais fotos de um bebê com reclamações sobre a ausência do suposto pai.

O homem tentou procurar a mulher para conhecer o filho, mas ela sempre dava desculpas para não se encontrar com ele.

De acordo com o delegado-chefe da 88ª DP, Jacson Ribas, eles chegaram a agendar um exame de DNA em uma clínica de Gurupi, mas a mulher não apareceu. Após isso, no dia 15 de fevereiro deste ano a mulher passou apostar notas de pesar lamentando a perda do filho.

O suposto pai foi atrás de informações com a mulher e ela disse que uma funerária havia recolhido o corpo. "Foi nesse momento que ele obteve a comprovação de que estava sendo vítima de um golpe", explicou o delegado Jacson.

O homem procurou a delegacia e denunciou a mulher. A polícia iniciou o inquérito, que foi concluído com o indiciamento da suspeita nesta quarta-feira (23), pelo crime de estelionato. Se for condenada, ela pode pegar de 1 a 5 anos de reclusão.

O inquérito foi encaminhado à Justiça para andamento os procedimentos do caso.

Fonte: G1/TO
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