Mato Grosso JUDICIALIZAÇÃO

Neri Geller ingressa no STF para reverter registro de candidatura

eri Geller foi cassado no dia 23 de agosto por unanimidade pelo TSE por abuso de poder econômico nas eleições de 2018.

Por Comando da Notícia

30/09/2022 às 14:17:39 - Atualizado há

O deputado federal e candidato ao Senado, Neri Geller (PP), ingressou com uma Reclamação Constitucional com pedido de liminar, para suspender a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que cassou o seu registro de candidatura e que congelará os seus votos nas eleições de domingo (2).

Na petição assinada pelo advogado Rodrigo Mudrovitsch, a defesa alega que a Corte Eleitoral ignorou a atual legislação que estabeleceu o limite para impugnação de registro de candidatura em 15 de agosto. "É dizer: tanto a apresentação da notícia nos autos do requerimento de registro de candidatura quanto a própria causa de inelegibilidade noticiada só surgiram/foram informadas após o prazo para a apresentação de ação de impugnação e após a data limite para a formalização do pedido de registro de candidatura, dia 15 de agosto (cf. art. 11, caput, da Lei n. 9.504/97). 21. Esse último marco foi incluído pela Lei n. 13.877/2019 no art. 262, §2º, do Código Eleitoral", diz trecho do documento.

A defesa ainda pediu o recurso fosse analisado, mesmo o TSE ainda não ter publicado na íntegra o acórdão da decisão dessa quinta-feira (29). "A juntada do acórdão provisório e do vídeo do julgamento se justifica pela impossibilidade de se aguardar a disponibilização do acórdão consolidado. Isso porque, conforme será propriamente demonstrado adiante, faz-se impositiva a concessão do pedido liminar para sustar o ato reclamado - que já surte efeito – até a data das Eleições de 2022, agendadas para o próximo domingo, dia 02.10.2022, sob pena de lesão irreparável e, obviamente indevida, ao pleno exercício da capacidade eleitoral passiva do Reclamante", justifica.

No julgamento, o relator, ministro Raul Araújo, acatou os argumentos do Ministério Público Eleitoral (MPE), que pedia o indeferimento por conta da sua inelegibilidade e perda de mandato em agosto deste ano pelo próprio TSE. Antes disso, o registro já tinha sido deferido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT).

Neri Geller foi cassado no dia 23 de agosto por unanimidade pelo TSE por abuso de poder econômico nas eleições de 2018. O julgamento ocorreu em Brasília. Com a decisão, o parlamentar foi declarado inelegível por 8 anos. A principal acusação é de que ele teria feito "triangulação financeira" com o filho, para captar doações de empresas para financiar sua campanha em 2018.


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