O terceiro dia de julgamento da pastora e ex-deputada federal Flordelis, nesta quarta-feira, 9, no Fórum de Niterói, na região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro, foi marcado por depoimentos de testemunhas de acusação. Algumas delas eram próximas da ex-parlamentar, mas romperam com ela após o assassinato do pastor Anderson do Carmo, com quem ela era casada. Uma das depoentes chegou a dizer que Anderson tinha por hábito visitar o quarto da irmã dela para alisá-la. O filho do pastor que é conhecido como Misael disse que, após a morte do pai, houve uma reunião em uma espécie de sala vip com Flordelis. Ela teria criticado Anderson e dito que “Deus já estava planejando levá-lo”, porque o pastor não era santo. Uma outra depoente disse que ouviu de uma filha de Flordelis a seguinte frase: “Matar Uriel, como era conhecido o pastor Anderson do Carmo, resolveria o problema de todo mundo”.
A perspectiva mais otimista de alguns dos envolvidos no julgamento da pastora é de que o júri seja finalizado na próxima sexta-feira, 11. Ainda há muitas testemunhas de defesa a serem ouvidas pelo júri. Para a promotoria, trata-se de uma estratégia para cansar os integrantes do tribunal do júri, que vão definir se a pastora foi a mentora intelectual ou não do assassinato do marido.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga