Caso a projeção da CNC se concretize, a Black Friday vai registrar a maior movimentação financeira desde que a data foi incorporada ao calendário do varejo nacional, em 2010. Neste ano, a Black Friday acontece no dia 25 de novembro.
Segundo a CNC, as vendas na Black Friday registraram um "boom" desde o início da pandemia, já que a crise sanitária “acelerou o processo de digitalização do consumo”.
Em 2020, elas avançaram 13,2% em relação ao evento do ano anterior.
Outro diferencial para a Black Friday em 2022 é a Copa do Mundo no Catar, que tem início previsto para 20 de novembro.
Somente com produtos relacionados ao mundial, o varejo brasileiro espera faturar cerca de R$ 1,48 bilhão.
“Os segmentos de móveis e eletrodomésticos (R$ 1,09 bilhão) e de eletroeletrônicos e utilidades domésticas (R$ 0,92 bilhão) deverão responder por quase metade da movimentação financeira prevista para a data. Tendem a se destacar ainda os ramos de hiper e supermercados (R$ 0,91 bilhão) e de vestuário, calçados e acessórios (R$ 0,77 milhões)”, destaca um trecho da pesquisa da CNC.
A expectativa otimista está atrelada à menor pressão inflacionária. Já a taxa de juros aparece como um dificultador para o consumidor brasileiro, segundo o levantamento.
Por fim, a CNC fez um levantamento para avaliar o potencial de descontos efetivos durante a Black Friday.
Por 40 dias, a entidade coletou 180 preços dos itens mais buscados pela internet e descobriu que 39% deles revelaram tendência de redução.
Os principais destaques da pesquisa foram as quedas de 17% no valor de sapato masculino, 13% em lavadora de roupa, 10% em smartwatch e 8% em fones de ouvido.
GAZETA BRASIL