A empresa está desenvolvendo interfaces de chip cerebral que, de acordo com ela, podem permitir que pacientes com deficiência se movam e se comuniquem novamente.
A Neuralink tem realizado testes em animais nos últimos anos enquanto busca a aprovação regulatória dos EUA para iniciar testes clínicos em pessoas.
“Queremos ser extremamente cuidadosos e ter certeza de que funcionará bem antes de colocar um dispositivo em um ser humano, mas acho que submetemos a maior parte de nossa papelada ao FDA e achamos que provavelmente em cerca de seis meses poderemos ter nosso primeiro Neuralink em um ser humano”, disse Musk sobre a Neuralink.
A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.
De acordo com Musk, as duas primeiras aplicações humanas visadas pelo dispositivo Neuralink serão restaurar a visão e permitir o movimento dos músculos em pessoas que não podem fazê-lo.
“Mesmo que alguém nunca tenha tido visão, nunca, como se tivesse nascido cego, acreditamos que ainda podemos restaurar a visão”, disse o bilionário.
Musk quer desenvolver um chip que permita ao cérebro controlar dispositivos eletrônicos complexos e, eventualmente, permitir que pessoas com paralisia recuperem a função motora e tratem doenças cerebrais como Parkinson, demência e Alzheimer.
O bilionário também já falou em fundir o cérebro com a inteligência artificial.
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