De acordo com o pedido de soltura do acusado, há uma decisão favorável do Poder Judiciário de Mato Grosso que determinou sua liberdade. "Zé Gago" foi preso no ano de 2020.
A juíza da 7ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT), Ana Cristina Silva Mendes, manteve a prisão de Jhuan Pabblo Arruda Nascimento Davi, suposto membro do Comando Vermelho conhecido como "Zé Gago". Ele faria parte de um núcleo da organização criminosa que atua na região de Barra do Garças (501 KM de Cuiabá).
De acordo com o pedido de soltura do acusado, há uma decisão favorável do Poder Judiciário de Mato Grosso que determinou sua liberdade. "Zé Gago" foi preso no ano de 2020.
"Alega, em síntese, que há nos autos nº. 1000074-13.2021.8.11.0004 determinação para a sua soltura, porém o mesmo não foi posto em liberdade, em virtude de ordem de prisão preventiva emanada nos autos nº. 1007458-44.2020.8.11.0042, cujo processo foi reconhecido a conexão e determinada a associação dos autos", alega a defesa do suposto faccionado.
Em sua análise, porém, a juíza Ana Cristina Silva Mendes explicou que a decisão que determinou a liberdade de "Zé Gago" ocorreu num processo em que ele foi flagrado com pouco mais de 28g de maconha.
Já a ação que possui um mandado de prisão válido ocorre no âmbito de uma denúncia da existência do núcleo do Comando Vermelho em Barra do Garças, do qual o suspeito faria parte.
"Observa-se que a decisão de soltura do acusado é referente aos fatos apurados na ação penal nº. 1000074- 13.2021.8.11.0004 que trata da apuração da suposta prática do crime previsto no art. 33, caput, da Lei nº. 11.343/06, cuja ordem não se estende aos fatos apurados nos autos do Incidente nº. 1005634-50.2020.8.11.0042", explicou a magistrada.
Além de "Zé Gago", o suposto núcleo do Comando Vermelho também contaria com outras 13 pessoas suspeitas de tráfico de drogas e outros crimes na região de Barra do Garças.