Um idoso, de 60 anos, foi preso pela Polícia Militar na tarde do último domingo (29), após amarrar um cachorro da raça Pitbull em uma motocicleta e arrastá-lo por uma longa distância, sendo puxado por carro, em Barra do Garças .
Consta no boletim de ocorrência que testemunhas viram o idoso praticando maus-tratos ao animal de estimação. As testemunhas disseram ainda que fizeram o agressor parar após perceberem que o animal estava sangrando pelas patas. Policiais foram até o local e constataram a situação denunciada pelas testemunhas.
O animal foi encaminhado a uma clínica veterinária para receber o devido tratamento, após o atendimento ficou aos cuidados do Garrincha, até terminar as investigações.
O dono do animal é um idoso, portador de necessidades especiais, e recém operado de uma cirurgia cardíaca grande e também é diabético. Segundo o Delegado Adriano Alencar, ao seu sentir, trata-se de um acidente, pois foi um animal adquirido (comprado), ao observar o cachorro, estava bem tratado e alimentado. "Aconteceu um acidente no momento em que ele estava dando um passeio com cão, né? Ele parou, quase desequilibrou da moto, e por conta disso daí, ele não deu conta de parar de pronto para que o animal não viesse a machucar." Disse o delegado.
"Por conta do crime não ser doloso, ser mais uma negligência, não é um fato típico, não é um crime, a gente deliberou por bem deste momento deixar o animal com o Garrincha, e se possível, ouvir mais outras pessoas no decorrer do procedimento. No final não sendo crime, a gente vai devolver o animal para o dono". Finalizou o Delegado Adriano Alencar.
O caso segue em investigação.
Delegado Faz um alerta para a população;
Quando for noticiar fatos dessa natureza, maus-tratos a animais, ajude com filmagens, alguma foto ou testemunha, e ter um certo cuidado. Segundo o delegado, neste final de semana teve outra notícia de maus-tratos a animais, onde os policiais foram de prontos averiguarem se era verdade, e ao seu sentir, se tratava muito mais de uma questão entre vizinhos. E a aplicação da lei seria uma falsa comunicação, que vai ser devidamente apurado.
POR Mara Kisner