De acordo com Pacheco, a independência do Banco Central deve ser entendida como um avanço para o país, pois "é uma autonomia que afasta critérios políticos de um órgão que tem um aspecto técnico muito forte", explicou.
Declaração vai na contramão dos interesses políticos do presidente da República.
O caso envolvendo o Banco Central e o atual presidente do órgão, Roberto Campos Neto, ganha mais um capítulo.
No fogo cruzado entre Lula e o governo federal, que investem contra a autonomia do BC, o presidente do Senado Federal é mais uma personalidade política a se posicionar sobre o assunto.
Em meio aos ataques coordenados, especialmente à política monetária, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) contrariou o líder petista e defendeu total independência do banco.
Ao conceder declaração à Agência Senado, Pacheco destacou que a Lei Complementar 179/2021 estabeleceu a autonomia do Banco Central e, além disso, foi aprovada no Senado e na Câmara, sancionada pelo presidente e depois confirmada no Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com Pacheco, a independência do Banco Central deve ser entendida como um avanço para o país, pois "é uma autonomia que afasta critérios políticos de um órgão que tem um aspecto técnico muito forte", explicou.