A poucos dias de completar um ano da guerra na Ucrânia, o governo dos Estados Unidos pediu aos seus cidadãos que estão na Rússia que deixem o país imediatamente e recomendou que os demais não viajem para lá. “Os cidadãos americanos que residem ou viajam na Rússia devem partir imediatamente. Não viajem para a Rússia”, disse a embaixada dos Estados Unidos em Moscou, acrescentando ser uma forma de “exercer maior cautela devido ao risco de detenções injustas”. “Os serviços de segurança russos prenderam cidadãos norte-americanos sob acusações espúrias, apontaram cidadãos norte-americanos na Rússia por detenção e assédio, negaram-lhes tratamento justo e transparente e os condenaram em julgamentos secretos ou sem apresentar provas confiáveis”, disse a embaixada. “As autoridades russas aplicam arbitrariamente as leis locais contra trabalhadores religiosos cidadãos americanos e abriram investigações criminais questionáveis contra cidadãos americanos envolvidos em atividades religiosas”, disseram. A Rússia abriu um processo criminal contra um cidadão dos Estados Unidos por suspeita de espionagem, disse o Serviço Federal de Segurança (FSB) do país em janeiro. Esse foi o primeiro alerta emitido desde setembro de 2022, quando tinham feito o último aviso público, depois que o presidente Vladimir Putin ordenou uma mobilização militar parcial.