No último dia 6, a Prefeitura de Barra do Garças, por meio da Vigilância de Zoonoses, divulgou o relatório de incidência de casos de Leishmaniose Visceral Canina no município. O aumento dos casos nos últimos quatro anos acendeu alerta para a população sobre a doença.
Com base nos dados coletados, entre os anos de 2019 e 2022, o Escritório Regional de Saúde de Barra do Garças (ERSBG) constatou que houveram cães que testaram positivos em todos os bairros, facilitando que o mosquito (flebotomíneo) transmita a doença para cães sadios. O ERSBG é o órgão responsável por monitorar as questões de saúde pública do município.
O coordenador da Vigilância de Zoonoses, Jamal Mahmud Lucas, explica que a doença tem sido recorrente no município e o cenário precisa sofrer alteração. "É necessário que a população se conscientize dos cuidados necessários para a eliminação do vetor, que é o mosquito "palha", transmissor da doença, que ocorre ao picar um cão infectado e posteriormente picar um cão sadio", disse.
Alguns dos cuidados necessários que devem ser realizados, são: manter o quintal limpo, sem folhas, materiais orgânicos e outros materiais que sirvam de locais propícios para o mosquito, é recomendado ainda encoleirar o animal com uma coleira específica que repele o inseto.
"Vale lembrar ainda que os cuidados realizados nos imóveis colaboram para combater não só o mosquito da Leishmaniose, mas também o mosquito da Dengue, Chikungunya, Zika e o triatomíneo (vulgo barbeiro) da doença de Chagas", ressalta o coordenador.
O Centro de Zoonoses está realizando os testes rápidos nos animais que possuem suspeita de Leishmaniose. Os testes são realizados de duas formas: por iniciativa da equipe, que sorteia quarteirões nos bairros a serem testados; ou por solicitação de moradores.
A população pode entrar em contato com a Vigilância de Zoonoses através do número de WhatsApp (66) 9 9282-2829.
SECOM-BG