Por unanimidade, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negaram um pedido feito pela defesa de Jair Bolsonaro (PL) para que Alexandre de Moraes fosse afastado de um processo envolvendo o ex-presidente da República.
O recurso foi julgado em plenário virtual do TSE em sessão extraordinária encerrada às 23h59 de segunda-feira (10).
O pedido era baseado em um gesto feito por Moraes durante o julgamento de um processo envolvendo lives de Bolsonaro, em 27 de setembro do ano passado, durante a campanha presidencial em que ele tentava a reeleição.
Na ocasião, Alexandre de Moraes fez um gesto de degola com o dedo, o que foi interpretado pela defesa do ex-presidente como uma manifestação de “animosidade” com Bolsonaro e de “interesse pessoal” no processo.
Ricardo Lewandowski já havia negado o pedido de suspeição anteriormente, afirmando que “o objetivo da presente ação é apenas o de criar um fato político com o reprovável propósito de tumultuar o processo eleitoral”.
Em seguida, o caso foi parar no gabinete de Nunes Marques, que usou das mesmas palavras para votar pela rejeição do pedido.
Ele foi seguido pelos demais ministros que participaram do julgamento. Por ser alvo do pedido, Moraes ficou impedido de votar.
GAZETA BRASIL