Polícia COGNATO

Mãe de líder do CV, professora da rede municipal é presa em operação

Mãe e filho também foram alvos de mandados de busca e apreensão

Por Comando da Notícia

03/05/2023 às 14:48:56 - Atualizado há

A mãe de uma das lideranças do Comando Vermelho no Oeste de Mato Grosso, uma professora da rede municipal de Cáceres (a 225 km de Cuiabá), foi uma dos alvos de prisão preventiva no âmbito da Operação Cognato.

Segundo informações apuradas pelo Midiajur, a professora foi identificada como Dilma Almeida Camilo, de 56 anos. Ela atua na rede municipal de Cáceres.

O filho dela, Marcello Camilo Leite, também foi preso de forma preventiva na operação. Os dois também tiveram a residência, no bairro Jardim Celeste, alvo de mandado de busca e apreensão. Em seguida, foram presos e conduzidos à delegacia.

Para o G1, a promotora de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de Cáceres, Liane Amélia Chaves, disse que os demais alvos da operação são mulheres e familiares de duas lideranças que controlavam o tráfico na região de fronteira.

Elas eram usadas para controlar as transações bancárias realizadas pela organização.

"Foram 8 mulheres, algumas são irmãs, esposas e mães dos alvos e elas que fazem a movimentação financeira dessa organização porque muitas vezes os maridos estão presos, os filhos e, além disso, a própria família", disse.

O Midiajur também divulgou os nomes de outros oito alvos da operação, sendo a maioria por mandado de busca e apreensão, que foram presos em flagrante na prática de outros crimes - clique aqui para ler.

Operação Cognato

Além de 43 mandados de busca e apreensão, a operação da Defron e Gaeco estão em cumprimento 38 mandados de prisão preventiva e 18 bloqueios de bens e valores nas cidades de Cáceres, Rio Branco, Salto do Céu, Várzea Grande, Cuiabá, Tangará da Serra, Sinop, Lucas do Rio Verde, Porto dos Gaúchos, Nova Maringá e Água Boa.

Entre os alvos dos mandados estão dois dos líderes da organização criminosa - um deles controlava o tráfico de drogas em Cáceres, Nova Maringá, Porto dos Gaúchos e Nova Lacerda; e o outro comandava a ação dos demais integrantes de dentro de uma penitenciária.

O nome da operação faz menção à origem da investigação que é resultado da junção de elementos de provas produzidos pela Defron e pelo Gaeco sobre a mesma organização criminosa.

Outro lado

A reportagem do Midiajur entrou em contato com a Prefeitura de Cáceres para obter esclarecimentos sobre o vínculo de Dilma com o Executivo, mas não obtivemos retorno até a publicação desta reportagem.

Fonte: MIDIA JUR
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