Após um mês e 3 dias da operação em Tocantins em busca dos envolvidos no ataque a Confresa (a 1.145 km de Cuiabá) no dia 09 de abril, 17 suspeitos já foram mortos em confronto com militares de Mato Grosso e do Tocantins e dois estão presos. Outros três estão em Redenção e seguem sendo procurados.
Essa é considerada pela polícia uma das maiores operações para capturar criminosos do país, envolvendo policiais de Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Minas Gerais e Pará. Tanto o comando da operação como os governadores dos estados envolvidos na caça aos criminosos afirmam que as buscas devem continuar até que o último suspeito seja localizado.
Durante o ataque a Confresa, criminosos fortemente armados chegaram na cidade invadindo o quartel da Polícia Militar, fazendo disparos de arma de fogo e aterrorizando a população. Em seguida, foram até a empresa Brinks e explodiram o muro do local para roubar, sem sucesso, o dinheiro. Segundo as investigações, os criminosos tinham a intenção de levar um valor exorbitante da empresa, mas ação foi frustrada.
Em vídeos, é possível ouvir o barulho de tiros ao fundo e o desespero da população. O bando fugiu dividido em seis carros e a caçada por eles teve início. Os veículos foram abandonados e a polícia fechou o cerco por rio e por terra. Além disso, áreas portuárias são monitoradas.
Até agora, dezenas de armas já foram apreendidas pelos policiais, dentre eles fuzis, além de carregadores, milhares de munições, coletes balísticos, capacetes balísticos, materiais explosivos e detonadores, coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras, balaclavas e mochilas.
Logística
Além dos suspeitos de envolvimento direto na ação, identificados no quadro acima, houve prisões de três suspeitos de envolvimento com a logística do assalto.
RD NEWS