O agente do FBI, Robert Hanssen, que espionou para a ex-União Soviética e depois para a Rússia, morreu nesta segunda-feira, 5, na penitenciária onde cumpria 15 penas de prisão perpétua consecutivas por trair os Estados Unidos.
O agente do FBI, Robert Hanssen, que espionou para a ex-União Soviética e depois para a Rússia, morreu nesta segunda-feira, 5, na penitenciária onde cumpria 15 penas de prisão perpétua consecutivas por trair os Estados Unidos. Hanssen, de 79 anos, foi “encontrado inconsciente” no presídio federal Supermax, em Florence, no estado do Colorado, de acordo com um comunicado divulgado pelo FBI. O comunicado não deu detalhes sobre o motivo da morte, mas diz que nenhum detento ou funcionário da prisão ficou ferido e que não houve perigo para outras pessoas em nenhum momento. O prisioneiro foi declarado morto pelas equipes de emergência que o atenderam no local. Hanssen foi preso em 2001 e se declarou culpado de 15 acusações de espionagem por vender material altamente confidencial a União Soviética e Rússia durante os últimos anos da Guerra Fria. Ele estava na prisão no Colorado desde 2002. Em seu site, o FBI o descreve como “o espião mais prejudicial” da história do país, já que ele forneceu aos russos informações de segurança nacional “em troca de US$ 1,4 milhão (R$ 6,8 milhões) em dinheiro, fundos bancários e diamantes”.
*Com informações da EFE.