DESTAQUE LEVANTAMENTO NA SAÚDE

Secretário afirma que SES trabalha em boletim epidemiológico da febre maculosa para avaliar riscos em MT

Uma das preocupações acerca da doença é porque o carrapato estrela geralmente é encontrado em animais que vivem em zonas rurais, como bois, capivaras e cavalos.

Por Comando da Notícia

17/06/2023 às 09:20:08 - Atualizado há


O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, declarou que a Secretaria de Estado de Saúde (SES) está trabalhando em um levantamento para um boletim epidemiológico regional sobre dados da febre maculosa, que vitimou quatro pessoas na última semana, no estado de São Paulo. Causada por uma bactéria, a doença infecciosa é transmitida pela picada do carrapato estrela, que carrega o agente.

Uma das preocupações acerca da doença é porque o carrapato estrela geralmente é encontrado em animais que vivem em zonas rurais, como bois, capivaras e cavalos. Cuiabá é uma cidade conhecida por ter diversas capivaras vivendo nos parques e que circulam pelas ruas da capital.

"Nossa equipe está se aprofundando em um boletim epidemiológico regional, para que a gente possa fazer um diagnóstico melhor dos riscos que nós temos aqui. Muito provavelmente na próxima semana nós estaremos divulgando isso, mais tecnicamente. Ainda não há motivo para nenhuma preocupação maior, mas nós estamos atentos a isso também", disse o secretário durante encontro do Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, nesta sexta-feira (16).

De acordo com os dados do Ministério da Saúde, o Brasil já registrou 2.059 casos de febre maculosa de janeiro de 2013 a 14 de junho de 2023. Desse total, 1.292 casos foram na Região Sudeste. Desde o início deste ano, 53 casos ocorreram em todo o país, dos quais 30 se concentraram no Sudeste.

A doença

A febre maculosa não é transmitida de pessoa para pessoa, mas por meio da picada do carrapato. Por isso, para preveni-la, o ideal é evitar estar em locais onde haja exposição a esses bichos ou adotar algumas medidas para quando estiver visitando alguma dessas regiões silvestres, de mata, fazendas, trilhas ecológicas ou de vegetação alta.

Os sintomas da doença estão relacionados frequentemente à febre, dor pelo corpo, dor de cabeça e manchas avermelhadas, quadro muito parecido com os sintomas de dengue e de leptospirose. Por isso, é importante que, ao chegar a uma unidade de saúde, o profissional seja informado de que a pessoa esteve em região de risco para a doença ou com incidência de carrapatos.

A procura pelo serviço médico deve ocorrer rapidamente, assim que surgirem os primeiros sintomas da doença, que costumam aparecer entre 2 e 14 dias após a picada pelo carrapato infectado.

(Com informações da Agência Brasil)

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