O coronel da PM do DF Jorge Eduardo Naime Barreto apresentou um atestado médico à CPMI do 8 de Janeiro e não comparecerá à comissão nesta segunda-feira (26).
O presidente da CPMI, Arthur Maia (União Brasil-BA), anunciou a ela que, com o atestado, a reunião desta segunda da CPI será aberta e, na sequência, fechada, sem depoimentos. Uma nova data para o comparecimento do militar ainda não foi divulgada.
No domingo (25), o ministro do STF, Alexandre de Moraes, autorizou o coronel a ficar em silêncio na comissão. O magistrado atendeu parcialmente a um pedido do policial militar, garantindo a Naime o direito de não responder a perguntas que possam levar à autoincriminação do depoente.
Em sua decisão, Moraes também assegurou ao coronel o direito de ser acompanhado por advogados e de se comunicar com os defensores durante a participação.
Em estratégia de governistas, Naime foi convocado pela CPMI na condição de testemunha. Nesses casos, ele seria obrigado a comparecer e prestar o compromisso de dizer a verdade.
A defesa dele pediu ao STF que o dispensasse de comparecer à CPI, sendo tratado pelo colegiado como investigado.
Naime figura como investigado no inquérito do STF que apura possíveis omissões de autoridades pelos atos do dia 8 de janeiro, em Brasília. Ele está preso desde fevereiro.
Em janeiro, o coronel era chefe do Departamento de Operações da PMDF