Os Estados Unidos confirmaram nesta terça-feira, 27, que ainda há membros do Grupo Wagner na Ucrânia, mesmo após a tentativa de motim em território russo no último fim de semana.
Os Estados Unidos confirmaram nesta terça-feira, 27, que ainda há membros do Grupo Wagner na Ucrânia, mesmo após a tentativa de motim em território russo no último fim de semana. O porta-voz do Pentágono, general Pat Ryder, disse em entrevista coletiva que não quer se envolver em “especulações” sobre se esses milicianos se deslocarão ou não para outras posições. Ele também se recusou a vincular os US$ 500 milhões em ajuda militar dos EUA para a Ucrânia anunciados na terça com a tentativa de revolta do líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, contra a liderança política e militar da Rússia. “Não há vínculo, conexão ou mudança no valor (da ajuda à Ucrânia) com base no que aconteceu na Rússia”, explicou. Ryder reiterou que os EUA mantiveram as linhas de comunicação abertas com a Rússia durante a tentativa de revolta de sábado de Prigozhin, embora tenha dito que o secretário de Defesa, Lloyd Austin, não teve contato com o secretário de Defesa russo, Sergey Choigu. Depois que o motim foi encerrado por meio de um acordo, o presidente russo, Vladimir Putin, deu três opções aos mercenários do Grupo Wagner: voltar para casa, se exilar em Belarus ou assinar um contrato com o Ministério da Defesa ou outras agências de segurança do país. Prigozhin está atualmente em Belarus, segundo confirmou nesta terça-feira o presidente do país, Alexander Lukashenko, que mediou a crise. O presidente dos EUA, Joe Biden, negou na segunda-feira, 26, envolvimento do Ocidente e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na tentativa de motim, ressaltando que seu país continuará apoiando a Ucrânia na defesa contra a invasão russa.
*Com informações da EFE.