A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na terça-feira, 4, um novo produto para ser utilizado no diagnóstico da febre maculosa.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na terça-feira, 4, um novo produto para ser utilizado no diagnóstico da febre maculosa. O kit “IBMP Biomol Rickettsiose”. O modelo pode detectar a presença das bactérias do gênero Rickettsia spp. e Rickettsia rickettsii, que causam a doença, a partir da identificação de material genético desses microorganismos no sangue do paciente. Segundo exame para diagnóstico de febre maculosa registrado no país, o teste utiliza a tecnologia PCR, que é capaz de identificar a presença da bactéria. A Anvisa orienta que o exame deve ser feito por profissionais especializados em biologia molecular. O primeiro teste autorizado foi registrado na agência em 2020. No mês passado, Campinas, no interior de São Paulo, teve um surto da doença. Pelo menos quatro pessoas morreram após irem uma festa em uma fazenda. A febre maculosa é transmitida por meio da picada do carrapato-estrela e tem alto índice de letalidade. Entre os sintomas, estão: febre, manchas vermelhas, dor no corpo, dor de cabeça, falta de apetite e desânimo. Como os sintomas são semelhantes a de outras doenças, o diagnóstico é dificultado. Embora haja tratamento para a doença por meio de antibióticos, a demora em identificar a febre maculosa contribui para o agravamento do quadro, fazendo com que o medicamento não faça mais efeito.
*Com informações do Estadão Conteúdo