Na quinta-feira (6), o ministro do STF Alexandre de Moraes negou o pedido de liberdade feito pela defesa do coronel da PMDF Jorge Eduardo Naime, argumentando que a manutenção da custódia é necessária para preservar a ordem pública e a instrução criminal.
Na quinta-feira (6), o ministro do STF Alexandre de Moraes negou o pedido de liberdade feito pela defesa do coronel da PMDF Jorge Eduardo Naime, argumentando que a manutenção da custódia é necessária para preservar a ordem pública e a instrução criminal.
Moraes destacou o risco de que, se solto, o investigado possa prejudicar as investigações, a coleta de provas e o processo judicial, levando em consideração o alto cargo que ocupou e sua liderança na corporação.
Na sexta-feira (7), o coronel completou cinco meses de prisão no âmbito da operação que investiga possíveis atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro, averiguando a possível omissão ou conivência das autoridades.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu a manutenção da prisão de Naime, alegando que ainda há investigações em andamento na cúpula da PMDF, que é atualmente liderada pelo coronel Klepter Rosa, com quem Naime teria um relacionamento próximo. Segundo a PGR, esse relacionamento poderia representar um risco real de interferência na produção de provas.
Naime ocupava o cargo de comandante do Departamento de Operações (DOP) da PMDF e estava de folga nos dias anteriores ao ataque. Klepter era o subcomandante-geral da corporação. Naime foi exonerado de suas funções imediatamente após as investigações e acabou sendo preso em 7 de fevereiro.