Geral ataque hacker

EUA acusam a China de ataque cibernético ao embaixador em Pequim

Em um recente ataque cibernético chinês, os hackers tiveram acesso aos e-mails de vários funcionários americanos importantes, incluindo o embaixador dos EUA em Pequim, Nicholas Burns, o secretário de Estado adjunto para o leste da Ásia, Daniel Kritenbrink, e a secretária de Comércio, Gina Raimondo.

Por Comando da Notícia

21/07/2023 às 02:08:43 - Atualizado há

Em um recente ataque cibernético chinês, os hackers tiveram acesso aos e-mails de vários funcionários americanos importantes, incluindo o embaixador dos EUA em Pequim, Nicholas Burns, o secretário de Estado adjunto para o leste da Ásia, Daniel Kritenbrink, e a secretária de Comércio, Gina Raimondo. As autoridades dos EUA acreditam que centenas de milhares de contas de e-mail do governo podem ter sido comprometidas, informou o Wall Street Journal na quinta-feira (20).

"Por motivos de segurança, não compartilharemos informações adicionais sobre a natureza e o escopo desse incidente de segurança cibernética no momento", disse um porta-voz do departamento de estado ao veículo.

"O departamento monitora e responde continuamente a atividades preocupantes em nossas redes", disse o porta-voz. "Nossa investigação está em andamento e não podemos fornecer mais detalhes no momento".
Não ficou claro quanta informação sensível do governo dos EUA foi comprometida.

De acordo com o relato do Journal, o e-mail do secretário de Estado Antony Blinken não foi violado, nem os de seu círculo íntimo de conselheiros. Mas Kritenbrink acompanhou o secretário em sua visita à China no mês passado, e Burns também participou de reuniões com o líder do país, Xi Jinping, e outros altos funcionários chineses durante a visita. É possível que os hackers tenham obtido acesso aos preparativos dos EUA para essas reuniões e discussões internas sobre elas.

Autoridades de inteligência dos EUA teriam sido pegas de surpresa pela discrição e sofisticação do ataque cibernético, que explorou uma falha no ambiente de computação em nuvem da Microsoft que já foi corrigida, disse a empresa.

A Microsoft identificou os perpetradores como o grupo chinês Storm-0558, que chamou de "com bons recursos" e "focado em espionagem".

 

Fonte: GAZETA BRASIL
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