Neste domingo (30), uma operação coordenada pela Polícia Civil com o apoio da Guarda Civil Metropolitana resultou na prisão de 15 criminosos na região da cracolândia, em São Paulo.
Neste domingo (30), uma operação coordenada pela Polícia Civil com o apoio da Guarda Civil Metropolitana resultou na prisão de 15 criminosos na região da cracolândia, em São Paulo. Os crimes pelos quais foram detidos incluem associação ao tráfico de drogas e receptação, sendo que um deles estava sendo procurado pela Justiça. A Rua dos Gusmões foi o alvo principal dessa operação.
Ao todo, 60 policiais civis e 30 viaturas participaram da ação, adentrando a área conhecida como “fluxo”, onde há concentração de usuários de drogas, para capturar os criminosos mencionados em um relatório de inteligência ligados ao tráfico de drogas.
Durante a operação, 12 pessoas foram presas em flagrante por associação ao tráfico e tráfico de drogas, resultando na apreensão de 75 porções de cocaína, 39 porções de maconha, 16 porções de k9, 2 pedaços de crack e 3 tijolos de maconha, além de outros objetos relacionados ao tráfico.
Uma das prisões chamou a atenção por sua repetição: um indivíduo que já havia sido autuado por tráfico de drogas no mesmo local, apenas dois dias atrás, foi novamente preso após ser solto em audiência de custódia no sábado (29), e agora enfrenta outra acusação.
Além disso, outro suspeito, que já havia sido preso em uma operação policial em 24 de junho, foi novamente detido, desta vez por receptação de telefone celular roubado.
De acordo com a Guarda Civil Metropolitana, a operação ocorreu sem problemas, e o controle das áreas abertas de uso de drogas foi facilmente realizado.
Essa não foi a única ação recente na região da Cracolândia: nas últimas semanas, operações conjuntas das forças de segurança resultaram em um total de 24 prisões. Entre elas, destaca-se a de um homem de 44 anos que foi detido em flagrante na quarta-feira (27) com 1,5 kg de crack e R$ 12 mil em espécie. Segundo as investigações, ele realizava viagens semanais ao litoral do estado para adquirir matéria-prima para a produção da droga, que seria distribuída no Centro da capital.