A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e o economista Marcio Pochmann, indicado para a presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), se reuniram na tarde desta segunda-feira (20), em São Paulo.
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e o economista Marcio Pochmann, indicado para a presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), se reuniram na tarde desta segunda-feira (20), em São Paulo. Foi a primeira reunião dos dois desde a indicação de Pochmann ao IBGE.
De acordo com a assessoria de Tebet, os dois debateram preocupações comuns sobre a acelerada mudança demográfica brasileira revelada pelo Censo 2022 e os desafios que ela impõe para o futuro do Brasil.
Na reunião, eles definiram que a posse de Pochmann no IBGE será após a divulgação do censo indígena, que ocorrerá em 7 de agosto. Segundo o Ministério do Planejamento, Tebet e Pochmann também conversaram sobre “a acelerada mudança demográfica brasileira e uma agenda inicial de trabalho para o IBGE”.
Márcio Pochmann foi confirmado pelo ministro Paulo Pimenta (Secom) como o novo presidente do IBGE (órgão vinculado ao Planejamento) em 26 de julho. Segundo fontes do governo, o anúncio ocorreu sem conhecimento de Simone Tebet. No dia seguinte, a ministra disse a jornalistas que a escolha foi pessoal do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e assumiu que Pimenta “anunciou preliminarmente” o nome de Pochmann.
Pochmann assumiu posicionamentos considerados polêmicos, como as críticas ao Pix, meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central e lançado no governo Bolsonaro. Também defendeu tarifa de Imposto de Renda (IR) de 60% para os mais ricos. Veja abaixo alguns dos posicionamentos mais controversos do economista:
Além disso, dizem esses críticos, o ex-presidente do Ipea teria tentando dirigir o pensamento dos pesquisadores, por meio de escolhas de leituras e critérios de aprovação nos concursos.