Geral Gatonet

Justiça ordena novas prisões de Roni Lessa e Suel, suspeitos do assassinato de Marielle e Anderson

A Justiça do Rio de Janeiro decretou novas prisões para Roni Lessa e Maxwell Simões Corrêa, o Suel, acusados de participação na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Por Comando da Notícia

05/08/2023 às 15:58:23 - Atualizado há

A Justiça do Rio de Janeiro decretou novas prisões para Roni Lessa e Maxwell Simões Corrêa, o Suel, acusados de participação na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Os novos mandados são pela exploração do gatonet no bairro de Rocha Miranda, Zona Norte do Rio.

Além das prisões, a Justiça aceitou denúncia contra Aline Siqueira de Oliveira, esposa de Suel, acusada de lavagem de dinheiro, e a tornou ré. Ela deverá comparecer ao juízo a cada dois meses e não pode manter contato com os demais integrantes da quadrilha.

Também foram pedidas as prisões do filho de Suel, Maxwell Simões Corrêa Júnior, de Wellington de Oliveira Rodrigues, o Manguaça, e do policial militar Sandro dos Santos Franco. Os três são considerados foragidos.

Nesta sexta-feira (4), agentes da Polícia Federal e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) realizaram operação para cumprir os mandados expedidos pela Vara Especializada de Crime Organizado do Tribunal de Justiça do Rio. Os agentes estiveram em diversos endereços ligados a Suel.

Durante a operação, a esposa de Maxwell foi ouvida na sede da Polícia Federal, no centro. Os agentes apreenderam seu celular e o carro usado por ela.

De acordo com as investigações, existe a suspeita de que o esquema ilegal tenha sustentado familiares de envolvidos na morte de Marielle e Anderson.

A Justiça também determinou busca e apreensão nos endereços dos denunciados e a quebra de sigilo dos dados telemáticos e informáticos dos celulares e equipamentos eletrônicos apreendidos.

Dois dos acusados de integrar o grupo que atua nos bairros de Rocha Miranda, Colégio, Coelho Neto e Honório Gurgel estão foragidos.

De acordo com a denúncia, desde meados de 2018 o grupo explorava, de forma ilícita, os serviços de telecomunicação, televisão e internet, popularmente conhecidos como "gatonet". Os integrantes da organização criminosa também são acusados de crimes de corrupção ativa, extorsão e lavagem de dinheiro.

Fonte: GAZETA BRASIL
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