A Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou na sexta-feira que cinco funcionários que foram sequestrados no Iêmen há 18 meses foram libertados.
A Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou na sexta-feira que cinco funcionários que foram sequestrados no Iêmen há 18 meses foram libertados.
Os homens libertos são Akm Sufiul Anam, Mazen Bawazir, Bakeel al-Mahdi, Mohammed al-Mulaiki e Khaled Mokhtar Sheikh. Todos trabalhavam para o Departamento de Segurança e Proteção da ONU.
Farhan Haq, vice-porta-voz do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, disse que todas as "informações disponíveis sugerem que todos os cinco colegas estão bem de saúde".
A identidade dos sequestradores não foi revelada.
Os funcionários foram sequestrados em fevereiro de 2022 na província de Abyan, no sul do Iêmen, por supostos militantes da Al Qaeda. A Al Qaeda atua no sul do Iêmen há anos e é considerada um dos ramos mais perigosos da rede global.
Os sequestros são frequentes no Iêmen, uma nação empobrecida onde membros de tribos e militantes armados fazem reféns para trocá-los por prisioneiros ou dinheiro.
O Iêmen tem sido devastado pela guerra desde 2014, quando rebeldes houthis apoiados pelo Irã tomaram a capital do país e grande parte do norte e forçaram o governo ao exílio. Uma coalizão liderada pela Arábia Saudita que incluía os Emirados Árabes Unidos interveio no ano seguinte para tentar restaurar o governo internacionalmente reconhecido do Iêmen ao poder.
Desde então, a Al Qaeda explorou o conflito para consolidar sua presença no país.