Geral Frederick Wassef

Wassef diz que recomprou Rolex nos EUA para devolver à União e nega ter sido a mando de Bolsonaro

Na terça-feira (15), o advogado Frederick Wassef confirmou que comprou nos Estados Unidos o relógio Rolex, que foi presenteado pelo governo árabe a Jair Bolsonaro (PL) e vendido ilegalmente por seu ex-ajudante de ordens Mauro Cesar Cid.

Por Comando da Notícia

15/08/2023 às 21:32:34 - Atualizado há

Na terça-feira (15), o advogado Frederick Wassef confirmou que comprou nos Estados Unidos o relógio Rolex, que foi presenteado pelo governo árabe a Jair Bolsonaro (PL) e vendido ilegalmente por seu ex-ajudante de ordens Mauro Cesar Cid. Wassef afirmou que adquiriu o relógio com seus próprios recursos e com origem lícita dos seus recursos. Ele afirmou que seu objetivo ao comprá-lo era devolvê-lo ao governo federal do Brasil, à Presidência da República.

"Sim, eu fui aos Estados Unidos e comprei o Rolex", disse Wassef, em coletiva de imprensa convocada para noite de hoje, em um hotel na cidade de São Paulo. "Eu comprei o relógio. A decisão foi minha. Usei meus recursos. Tenho a origem lícita e legal dos meus recursos", disse. "O meu objetivo quando comprei esse relógio era devolver à União, ao governo federal do Brasil, à Presidência da República", acrescentou.

No entanto, Wassef negou que tenha participado de uma “operação de resgate” a mando do ex-assessor de Bolsonaro e afirmou que revelará quem solicitou que ele fizesse a aquisição do relógio no momento oportuno. Ele ressaltou que Jair Messias Bolsonaro não lhe pediu para comprar o Rolex. O advogado afirmou que pagou com seu próprio dinheiro e declarou a compra à Receita Federal.

O Rolex foi presenteado a Bolsonaro por autoridades sauditas durante uma viagem oficial em 2019. O item foi levado aos Estados Unidos e vendido ilegalmente por Mauro Cid, segundo a Polícia Federal. Wassef é investigado pela PF por suposto envolvimento no esquema de venda de joias presenteadas ao Brasil. Ele afirmou ter comprado o relógio por 49 mil dólares durante suas férias para cumprir a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que exigiu a devolução dos presentes recebidos na gestão Bolsonaro.

Fonte: GAZETA BRASIL
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