O advogado de Jair Bolsonaro, Paulo Amador da Cunha Bueno, afirmou nesta quinta-feira (31) que o ex-presidente e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ficaram em silêncio em seus depoimentos à Polícia Federal (PF) para questionar a competência do ministro Alexandre de Moraes para julgar o caso das joias.
O advogado de Jair Bolsonaro, Paulo Amador da Cunha Bueno, afirmou nesta quinta-feira (31) que o ex-presidente e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ficaram em silêncio em seus depoimentos à Polícia Federal (PF) para questionar a competência do ministro Alexandre de Moraes para julgar o caso das joias.
“Não exercemos um simples direito ao silêncio. O STF não tem competência para tratar desse assunto”, disse o advogado, segundo a CNN Brasil. “Vamos insistir para que essa competência seja apreciada em plenário”, completou ele.
Na petição que apresentaram à PF nesta quinta, os defensores de Bolsonaro e Michelle alegam que a Procuradoria-Geral da República (PGR) não reconheceu a competência do Supremo para julgar o caso e que o ex-presidente já depôs sobre o assunto em inquérito que tramita em Guarulhos (SP).
“Os peticionários optam, a partir deste momento, por não prestar depoimento ou fornecer declarações adicionais até que estejam diante de um juiz natural competente”, afirma o documento.