O número de mortos em decorrência da passagem de um ciclone extratropical que provocou chuvas intensas e causou alagamentos e destruições no Rio Grande do Sul subiu para 39 nesta quinta-feira, informou o governo estadual.
O número de mortos em decorrência da passagem de um ciclone extratropical que provocou chuvas intensas e causou alagamentos e destruições no Rio Grande do Sul subiu para 39 nesta quinta-feira, informou o governo estadual. No total, 79 municípios gaúchos foram afetados pelas chuvas causadas pelo ciclone, que deixaram mais de 2.500 desabrigados e mais de 3.570 desalojados.
Os desaparecidos são todos da cidade de Muçum, que concentra o maior número de vítimas fatais em decorrência da tragédia ocorrida entre segunda e terça-feira, com 14 mortos.
O ciclone, que atingiu o Rio Grande do Sul na segunda-feira, provocou chuvas torrenciais e ventos fortes, que causaram deslizamentos de terra, enchentes e danos em casas, estradas e pontes.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, decretou estado de calamidade pública e cancelou todos os desfiles de 7 de Setembro que ocorreriam nesta quinta-feira no Estado, em decorrência da tragédia.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que embarca nesta quinta para a Índia para participar de encontro de cúpula do G20 após ter acompanhado o 7 de Setembro em Brasília, colocou o governo federal à disposição dos gaúchos e enviou ministros ao Rio Grande do Sul para acompanhar os trabalhos.
Além das vítimas no Rio Grande do Sul, uma pessoa morreu em Santa Catarina quando uma árvore caiu sobre o carro em que estava no município de Jupiá. As rajadas de vento no Estado passaram de 110km/h em decorrência do ciclone.
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