Em seu primeiro discurso na 18ª Cúpula de Chefes de Estado do G20, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a preservação ambiental com desenvolvimento econômico dos países detentores de florestas tropicais.
Em seu primeiro discurso na 18ª Cúpula de Chefes de Estado do G20, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a preservação ambiental com desenvolvimento econômico dos países detentores de florestas tropicais. O petista também cobrou apoio financeiro dos países ricos para que esses países possam cumprir suas metas climáticas.
Lula afirmou que o Brasil, durante a sua presidência do G20 em 2024, lançará uma força-tarefa para mobilização global contra a mudança do clima. O presidente também voltou a responsabilizar os países ricos pelas mudanças climáticas, cobrando a promessa feita na COP15, de que financiariam US$ 100 bilhões por ano em ações climáticas para os países em desenvolvimento.
"O descompromisso com o meio ambiente nos leva a uma emergência climática sem precedentes", disse Lula no início de sua fala. Ao elencar as consequências da crise ambiental, o presidente citou as enchentes que atingiram mais de 80 cidades no Rio Grande do Sul na última semana.
"O aquecimento global modifica o regime de chuvas e eleva o nível dos mares. As secas, enchentes, tempestades e queimadas se tornam mais frequentes e minam a segurança alimentar e energética. Agora mesmo no Brasil, o Estado do Rio Grande do Sul foi atingido por um ciclone que deixou milhares de desabrigados e dezenas de vítimas fatais. Se não agirmos com sentido de urgência, esses impactos serão irreversíveis", disse Lula.
O presidente foi criticado por não visitar a região antes de embarcar para Nova Délhi, capital da Índia, onde o evento é realizado.