Grupo estava em Várzea Grande para trabalhar e não foi mais visto; familiares foram ouvidos
O desaparecimento de cinco trabalhadores maranhenses completa dois meses neste domingo (9) e a Polícia Civil ainda não tem informações sobre o paradeiro do grupo. Até o momento, apenas uma coisa é certa para o delegado Caio Fernando Álvares Albuquerque, novo titular da Delegacia Especializadas de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá: a convicção de que as vítimas estão mortas.
Os trabalhadores foram identificados como Diego de Sales Santos, de 22 anos; Wallison da Silva Mendes, de 21 anos; Wermison dos Santos Silva, 21; Mefibozete Pereira da Solidade, de 25 anos; e Walyson da Silva Mendes, 25.
As vítimas estão desaparecidas desde a noite do dia 9 de janeiro. Eles estavam em Várzea Grande para trabalhar e não foram mais vistas no alojamento da empresa.
Ao , o delegado Caio Albuquerque afirma que o caso segue sendo investigado, mas que ainda não há informações sobre os corpos. No entanto, ele é categórico ao afirmar que os responsáveis serão punidos. "É um caso que não ficará sem solução, embora não ainda nós tenhamos achado os corpos", afirma.
"É mais um caso envolvendo nordestinos que vieram para cá. Está sendo investigado, temos algumas coisas produzidas, e a investigação está seguindo. Em breve podemos ter mais respostas desse caso", acrescenta.
Da última vez que se pronunciou sobre o caso, o delegado disse que os investigadores estavam com dificuldades em estabelecer contato com as famílias dos trabalhadores. Esse impasse, no entanto, já foi resolvido.
"A Polícia Civil do Maranhão nos ajudou. A gente agradece o empenho das Forças de Segurança do Maranhão. Conseguimos falar com os familiares e colher as informações que a gente precisava", disse.
O desaparecimento
Conforme já amplamente divulgado, o desaparecimento dos trabalhadores foi comunicado pelo empregador das vítimas. Segundo ele, no dia 9 de janeiro os cinco chegaram a Mato Grosso e foram levados até o alojamento da empresa. No dia 10, ele foi até o local buscar os jovens, mas eles não estavam mais lá.
O proprietário da empresa achou que eles iriam voltar para o alojamento, mas não teve mais notícias. O empregador tentou contato com eles, mas as ligações ficam mudas e as mensagens pelo WhatsApp não são recebidas.
A suspeita é de que o grupo tenha sido levado por uma facção criminosa.
O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).