O Ministério Público Federal (MPF) pediu a prisão preventiva de três agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) envolvidos na abordagem que resultou na morte da menina Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos, que morreu na manhã deste sábado (16).
O Ministério Público Federal (MPF) pediu a prisão preventiva de três agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) envolvidos na abordagem que resultou na morte da menina Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos, que morreu na manhã deste sábado (16).
O pedido foi feito pelo procurador da República Eduardo Benones, que afirma que os agentes agiram com “desproporcionalidade e imprudência”.
Heloísa foi baleada na cabeça durante uma abordagem da PRF no Arco Metropolitano, em Seropédica, na Região Metropolitana do Rio. Ela estava internada desde o dia 7 de setembro, no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, e morreu na manhã deste sábado.
Benones afirma que os agentes da PRF agiram de forma desproporcional ao disparar contra o carro da família de Heloísa, que não apresentava risco.
Ele também afirma que os agentes tentaram intimidar a família da menina ao enviar 28 agentes ao hospital onde ela estava internada.
O MPF também pediu à Justiça uma nova perícia no fuzil apreendido e no carro onde a menina Heloísa dos Santos Silva estava quando foi baleada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O MPF não concordou com o laudo da Polícia Civil, que concluiu que o tiro que atingiu a menina partiu do carro da PRF.
Em ofício, o procurador da República Eduardo Benones afirmou que a nova perícia é necessária para “assegurar os vestígios para a produção de prova pericial a subsidiar futura persecução penal”.
“O risco ao resultado útil do processo é evidente caso a presente cautelar não seja deferida, na medida em que não será possível trazer à lume o que de fato ocorreu”, escreveu Benones.