A audiência pública realizada na Câmara Municipal de Taboão da Serra nesta quinta-feira, 28, que discutia o orçamento estadual de 2024 terminou em confusão e pancadaria por causa de uma disputa política local.
A audiência pública realizada na Câmara Municipal de Taboão da Serra nesta quinta-feira, 28, que discutia o orçamento estadual de 2024 terminou em confusão e pancadaria por causa de uma disputa política local. Alguns participantes que apoiam o atual prefeito José Aprígio da Silva (Podemos) e outros que apoiam o ex-prefeito Fernando Fernandes (PSDB) iniciaram uma discussão na reunião, que foi organizada pela Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo). Aprígio e Fernandes estão em lados opostos na corrida pela prefeitura do município da Grande São Paulo no próximo ano, e esse foi o pano de fundo da briga. Os dois estavam presentes no encontro desta quinta e, segundo presentes, houve troca de provocações entre os grupos adversários durante todo encontro.
A pancadaria começou dentro do plenário e fez com que a sessão fosse cancelada antes mesmo do fim dos discursos. Durante a reunião, o deputado Gilmaci Santos (Republicanos), que presidia a sessão, pediu que as pessoas ficassem calmas. No entanto, no momento da fala do também deputado Luiz Claudio Marcolino (PT), houve uma briga. Em vídeos divulgados nas redes sociais, é possível ver empurrões e socos. O presidente encerrou a audiência pública. Na parte de fora do parlamento, a confusão continuou e a guarda municipal teve que intervir.
A sessão faz parte de um conjunto de audiências públicas sobre o orçamento estadual para 2023, e está sendo realizadas pela Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento da Alesp em diversas cidades do Estado de São Paulo. O objetivo destes encontros é ouvir a população, os prefeitos e os vereadores e, assim, coletar as principais demandas das regiões, que devem ser contempladas pelo orçamento de R$ 307,7 bilhões previsto para 2024.
Os deputados petistas Paulo Batista dos Reis e Enio Tatto afirmaram que a disputa entre grupos políticos ficou evidente durante a audiência pública. “À medida que falavam um nome de uma pessoa da gestão anterior, tinha um grupo que aplaudia, e à medida que alguém falava da atual gestão, tinha uma outra turma que aplaudia”, disse Reis. “É péssimo para a região, porque estava ocorrendo muito bem a audiência pública. O problema é que os dois lados estavam se provocando. Foi uma antecipação para a disputa do ano que vem, isso que aconteceu lá”, afirmou Tatto.
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