O presidente do Metrô, Júlio Castiglioni, afirmou que a empresa vai punir os funcionários que organizaram a greve que paralisou quatro linhas de transporte de massa de São Paulo na manhã desta terça-feira (3).
O presidente do Metrô, Júlio Castiglioni, afirmou que a empresa vai punir os funcionários que organizaram a greve que paralisou quatro linhas de transporte de massa de São Paulo na manhã desta terça-feira (3).
“Não há nenhuma predisposição para negociar o interesse público”, disse Castiglioni. “Em persistindo o descumprimento da ordem judicial, nós vamos, no tempo devido, no modo devido, executar as multas, vamos punir aqueles que eventualmente empreenderam alguma conduta abusiva e é o mínimo que podemos apresentar como resposta”, completou.
A greve começou na madrugada desta terça-feira (3), fechando por completo as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô, além das linhas 10-Turquesa, 12-Safira e 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Já as linhas 7-Rubi e 11-Coral de trem funcionam com operação parcial.
Segundo o presidente do Metrô, um oficial de Justiça esteve no Centro de Controle Operacional da companhia por volta das 6h para verificar o cumprimento da decisão do desembargador Celso Furtado de Oliveira, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2). O magistrado determinou o funcionamento de 100% dos serviços no horário de pico — das 6h às 9h e das 16h às 19h — e de 80% nos demais horários, sob pena de aplicação de multa de R$ 500 mil ao sindicato.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, criticou a greve, que foi motivada pelas propostas de privatização do Metrô, da CPTM e da Sabesp.
“É lamentável que a população de São Paulo acorde mais uma vez refém de sindicatos que manobram os trabalhadores do transporte público estritamente por interesses políticos e ideológicos”, escreveu Tarcísio nas redes sociais.