O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público (MP) prendeu, nesta quarta-feira (4), mais duas pessoas suspeitas de envolvimento no ataque a tiros contra o promotor de Justiça Jair João Franz, em Teutônia, no Rio Grande do Sul.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público (MP) prendeu, nesta quarta-feira (4), mais duas pessoas suspeitas de envolvimento no ataque a tiros contra o promotor de Justiça Jair João Franz, em Teutônia, no Rio Grande do Sul. Com isso, o total de presos pelo crime chega a seis.
Os suspeitos presos nesta quarta são um homem que deu abrigo para o atirador após o crime e aquele que forneceu a motocicleta usada por ele durante o ataque, relatou o g1. Os dois foram presos em seus locais de trabalho: o primeiro em Teutônia e o outro em Estrela.
O crime aconteceu em 17 de agosto. Franz chegava de carro em casa quando foi baleado duas vezes por um homem armado com um revólver. O promotor foi hospitalizado e já recebeu alta.
Outras quatro pessoas já haviam sido presas: os mandantes do crime (uma advogada e um chefe de organização criminosa que cumpria pena em uma casa prisional), a pessoa que atirou contra Franz e uma que monitorou o promotor antes do ataque.
Com as duas novas prisões, todos os suspeitos de envolvimento no crime estão presos. Eles foram denunciados pelo MP por tentativa de homicídio quatro vezes qualificado e organização criminosa, e viraram réus pelos crimes.
Os quatro qualificadores são: motivo torpe (vingança pelo trabalho do promotor, que já havia processado alguns dos denunciados); emboscada; recurso que dificultou a defesa da vítima (por conta da forma como houve o ataque); e o uso de uma arma de uso restrito (uma pistola 9 milímetros).