Pelo menos 300 israelenses foram mortos e 1.590 feridos na ofensiva do Hamas contra Israel, que começou neste sábado (7). O número de mortos no enclave palestino de Gaza também é alto, com pelo menos 232 mortos e 1.600 feridos.
O Ministério da Saúde de Israel deixou de fornecer dados sobre mortes, mas atualizou o número de feridos: havia 1.590 feridos até às 23h30 de sábado. Este número inclui 19 pessoas em estado crítico, 293 em estado grave e 315 com prognóstico moderado. Até 636 têm bom prognóstico e 20 estão em tratamento para ataques de ansiedade. Outros 1.181 estão em avaliação.
As Forças Armadas Israelenses informaram que existem 22 áreas "ativas" no sul de Israel com a presença de indivíduos palestinos armados quando se passaram treze horas desde o início do ataque.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste sábado (7) que o Exército israelense utilizará “todo o seu poder” para destruir o Hamas, movimento islâmico que governa a Faixa de Gaza. Ele também pediu aos palestinos que abandonem o enclave, avisando que reduzirá os esconderijos dos milicianos a “escombros”.
“As Forças de Defesa de Israel estão prestes a utilizar todo o seu poder para destruir as capacidades do Hamas”, declarou Netanyahu, em discurso transmitido pela televisão. “Destruiremos e vingaremos com força este dia negro que impuseram ao Estado de Israel e aos seus cidadãos”, destacou.
O Hamas lançou um ataque terrestre, aéreo e marítimo a Israel na manhã deste sábado, o que causou a morte de pelo menos 10 soldados israelenses e de um número ainda não divulgado de palestinos. Em resposta, o Exército israelense lançou uma ofensiva contra o enclave, que já deixou dezenas de mortos.
Netanyahu disse que o Hamas “começou uma guerra” e que Israel responderá com “força e determinação”. Ele também acusou o movimento de usar civis como escudos humanos.
GAZETA BRASIL