O confronto entre o grupo palestino Hamas e Israel entrou em seu segundo dia e já soma mais de 600 mortos e uma onda de destruição.
O confronto entre o grupo palestino Hamas e Israel entrou em seu segundo dia e já soma mais de 600 mortos e uma onda de destruição. Novos bombardeios já foram registrados neste domingo, 8, e forças dos dois lados se enfrentam em diversas frentes de batalha. O dia foi considerado o mais mortal de violência em Israel em mais de 50 anos. Além disso, autoridades do Hamas e de Israel confirmaram que israelenses foram feitos de reféns pelos palestinos. Segundo líderes do grupo, soldados e civis, incluindo mulheres e menores de idade, estariam entre os capturados e só seriam liberados pelo Hamas após a soltura de prisioneiros do grupo detidos em Israel.
O ataque começou na manhã de sábado, 7, quando o Hamas, grupo político que comanda o território da Faixa de Gaza, disparou milhares de mísseis e atacou cidades israelenses. A ofensiva pegou Israel de surpresa e deixou diversas vítimas no país, com mais de 300 mortos e uma onda de destruição. A ofensiva provocou uma resposta de Israel, que lançou a Operação Espada de Ferro, na qual aviões bombardearam estruturas do grupo em Gaza. Segundo as autoridades israelenses, os alvos eram instalações militares e centros de comando. Ao todo, pelo menos 232 pessoas morreram no contra-ataque israelense.
Em pronunciamento, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu usar o poderio do país para "vingar" o ataque lançado pelo Hamas. "O exército usará toda a sua força para destruir as capacidades militares do Hamas", disse o líder israelense, que continuou. "Nós os atingiremos até o final e vingaremos com determinação este dia negro para Israel e seu povo". Netanyahu prometeu ainda reduzir os esconderijos a "ruínas"