Várias companhias aéreas suspenderam os voos para Israel neste fim de semana, após ataques surpresa do Hamas e retaliação israelense que deixaram centenas de mortos.
Várias companhias aéreas suspenderam os voos para Israel neste fim de semana, após ataques surpresa do Hamas e retaliação israelense que deixaram centenas de mortos.
Empresas aéreas de Israel anunciaram que os clientes que tinham voos marcados receberiam vouchers para compensar os custos adicionais. Os cancelamentos foram feitos em meio aos ataques em território israelense e na Faixa de Gaza.
No sábado (7), o Hamas iniciou uma operação que disparou milhares de foguetes contra Israel, que revidou os ataques horas depois.
As companhias aéreas internacionais que suspenderam os voos para Israel foram:
A Lufthansa disse que a segurança de seus passageiros e tripulantes é a principal prioridade da empresa.
A companhia aérea israelense El Al disse que seus voos continuaram operando conforme programado. A El Al e outras transportadoras também ofereceram isenções de viagem para os clientes atrasarem ou cancelarem suas viagens.
Até o momento, pelo menos 900 pessoas foram mortas, entre israelenses e palestinos. O último balanço divulgado por Israel é de mais de 600 mortos no país. Na Palestina, autoridades locais falam em 370 civis mortos.
O gabinete de segurança de Israel informou que aprovou oficialmente, na noite de ontem, uma “situação de guerra” do país contra o Hamas.
Com a aprovação, o governo israelense pode tomar “medidas militares significativas”. A situação foi aprovada com base no artigo 40 da legislação israelense, que permite que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, ordene “ação militar significativa que pode levar, com um nível de probabilidade próximo do certo, à guerra”.
Com a declaração oficial, porém, Netanyahu não pode tomar decisões sozinho. O artigo prevê que os atos do premiê devem ser aprovados também pelo gabinete de segurança antes de serem colocados em prática.