"No momento em que a vítima ficou imóvel, a acusada começou a proferir insultos [contra o marido, que terá identidade preservada]. Após finalizar as ofensas, ela teria iniciado o estrangulamento", afirma o autor da denúncia, o promotor do Ministério Público Gustavo de Souza.
Ainda segundo o promotor, mesmo amarrado, o marido conseguiu chamar o filho, que mora próximo ao local da ocorrência. Com isso, Ana Cláudia teria libertado o marido, temendo ser pega em flagrante.
Ana Cláudia foi presa em flagrante e levada à Delegacia Regional de Quixadá sob os efeitos de medicação para dormir, que ela havia tomado logo após o crime.
Ela é acusada de tentativa de homicídio triplamente qualificado: por motivo torpe, com uso de asfixia e com uso de meio que impossibilitou a defesa da vítima.
O Ministério Público requer ainda que investigação de suposto tratamento psiquiátrico utilizado pela acusada, usado como argumento de defesa.
Segundo o Ministério Público, a denúncia contra a esposa é baseada em laudo pericial de exame de corpo delito, fotos registradas no cenário da ocorrência e depoimentos das testemunhas.