O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reuniu parlamentares nesta sexta-feira, 20, para debater ações de combate à fome no Brasil.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reuniu parlamentares nesta sexta-feira, 20, para debater ações de combate à fome no Brasil. O país, que saiu do mapa da fome das Nações Unidas em 2014, retrocedeu em 2020 durante a pandemia. De acordo com cacique do Congresso, “combater a fome e a pobreza é missão número um da política”. O parlamentar complementou: “A fome tem rosto e tem nome. Em 2022, o Segundo Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19 no Brasil apontou que mais de 33 milhões de pessoas não tinham assegurado o que comer. Quase 60%, ou seja: a maioria da população brasileira convive com a insegurança alimentar em algum grau, de leve a grave. Isso é absolutamente inaceitável”.
Entre as autoridades que participaram do debate no Plenário estão os ministros Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar). Para Dias, ainda é possível retirar o Brasil do mapa da fome, pois o país já esteve muito próximo de erradicá-la. “O Brasil fez essa opção [de erradicar] ali nos anos de 2011, 2012, 2013 e seguiu para frente até por volta de 2018, o Brasil alcançou um patamar muito próximo da erradicação da fome”, resumiu. Já Paulo Teixeira argumentou que o desafio é aumentar a produção de alimentos para combater a inflação, tendo em vista que feijão, arroz e mandioca, insumos típicos da mesa do povo brasileiro, tiveram sua produção reduzida. “O nosso desafio é aumentar a produção para combater a inflação de alimentos, ampliar a diversidade para dar conta da cultura alimentar do povo e baratear essa produção de alimentos e favorecer o acesso a ela”, iniciou. “Comida farta na mesa do povo para que todos se alimentem. Esse é um desafio que temos que lançar”, finalizou.