Aviões israelenses atacaram um complexo sob uma mesquita na Cisjordânia na manhã deste domingo (22), matando pelo menos uma pessoa e ferindo outras três, segundo o serviço de ambulâncias do Crescente Vermelho Palestino, informou o Jerusalem Post.
Aviões israelenses atacaram um complexo sob uma mesquita na Cisjordânia na manhã deste domingo (22), matando pelo menos uma pessoa e ferindo outras três, segundo o serviço de ambulâncias do Crescente Vermelho Palestino, informou o Jerusalem Post.
O ataque ocorreu no campo de refugiados de Jenin, um reduto terrorista palestino, onde a violência aumentou desde que terroristas do Hamas provenientes de Gaza levaram a cabo um ataque mortal em Israel, no dia 7 de outubro.
Israel disse que o complexo sob a Mesquita al-Ansar pertencia a agentes do Hamas e da Jihad Islâmica Palestina, responsáveis ??por ataques nos últimos meses.
"Recentemente foram recebidas informações que indicavam que os terroristas, [que] foram neutralizados, estavam a organizar um ataque terrorista iminente", afirmaram os militares israelenses em comunicado.
Os militares divulgaram imagens que diziam mostrar a entrada de um bunker sob a mesquita. Também divulgou um diagrama que mostrava onde os terroristas armazenavam armas.
Imagens publicadas nas redes sociais mostraram um buraco numa das paredes exteriores da mesquita, rodeado por destroços. Várias dezenas de palestinos são vistos avaliando os danos, enquanto as sirenes das ambulâncias tocam ao fundo.
Os residentes do campo disseram que receberam avisos dos militares israelenses para ficarem longe dos terroristas devido a uma incursão iminente no campo. Eles disseram que os militares não especificaram uma data.
Desde o ataque do Hamas em 7 de outubro, pelo menos 84 palestinos na Cisjordânia foram mortos em confrontos com forças israelitas, dizem autoridades palestinas.
Na quinta-feira, os militares israelitas afirmaram ter invadido e realizado um ataque aéreo num campo de refugiados perto da cidade central de Tulkarm. Os militares disseram que a operação teve como objetivo em parte a apreensão de suspeitos e o confisco de armas. Os palestinos disseram que pelo menos 12 foram mortos.