O diplomata, poeta, ensaísta, memorialista e historiador Alberto da Costa e Silva morreu na madrugada deste domingo (26), em casa, no Rio de Janeiro.
O diplomata, poeta, ensaísta, memorialista e historiador Alberto da Costa e Silva morreu na madrugada deste domingo (26), em casa, no Rio de Janeiro. Ele tinha 92 anos e morreu de causas naturais.
Segundo a ABL, o corpo de Alberto será cremado na segunda-feira (27), sem a realização de velório, reservando a cerimônia de cremação exclusivamente para a família.
Alberto da Costa e Silva foi um dos mais importantes intelectuais brasileiros do século XX. Sua obra, que inclui mais de 40 livros, é essencial para o estudo da cultura e da história da África.
Alberto da Costa e Silva deixou um legado familiar, sendo pai de três filhos – Elza Maria, Antonio Francisco e Pedro Miguel – e avô de sete netos, além de uma bisneta. Ele foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 2000, ocupando a cadeira nº 9 após Carlos Chagas Filho.
O diplomata presidiu a ABL nos anos de 2002 e 2003, desempenhando também os cargos de secretário-geral, primeiro-secretário e diretor das bibliotecas. Além disso, era Sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa e da Academia Portuguesa de História. Nascido em São Paulo, em 12 de maio de 1931, Alberto viveu em Fortaleza durante os anos iniciais, mudando-se para o Rio de Janeiro em 1943 e graduando-se no Instituto Rio Branco em 1957.