A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) investiga a suspeita de que manifestantes contrários à privatização da Sabesp tenham usado batom para fingir ferimentos durante um confronto com a polícia na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) na última quarta-feira (6).
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) investiga a suspeita de que manifestantes contrários à privatização da Sabesp tenham usado batom para fingir ferimentos durante um confronto com a polícia na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) na última quarta-feira (6). A informação foi relatada inicialmente pelo portal Metrópoles.
A SSP-SP diz que foram encontrados materiais do tipo entre pessoas que estavam no plenário, mas nada foi apreendido. A pasta afirma que as circunstâncias do caso ainda estão sendo apuradas.
Os manifestantes, porém, dizem que o batom estava com outras maquiagens na bolsa de uma manifestante e tem textura completamente diferente de sangue. Eles também divulgaram um vídeo que mostra uma mulher sendo atingida na cabeça por um policial.
O confronto teve início quando um grupo de manifestantes tentou quebrar o vidro que separava a área reservada aos deputados. A polícia revidou com cassetetes, spray de pimenta e gás lacrimogêneo.
O plenário foi tomado pelo gás e manifestantes, deputados e assessores deixaram o local tossindo, lacrimejando e sentindo mal estar. O gás entrou pelo duto de ar e se espalhou pelo restante do edifício, o que levou muitos dos funcionários a deixarem o local.
A Justiça de São Paulo manteve a prisão de dois manifestantes detidos durante a votação da privatização da Sabesp. As prisões em flagrante foram convertidas em preventivas na audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (7).