A Justiça do Rio de Janeiro manteve a prisão do pedreiro Reynaldo Rocha Nascimento, de 22 anos, e determinou que o criminoso fique em cela onde "seja respeitada sua integridade física".
A Justiça do Rio de Janeiro manteve a prisão do pedreiro Reynaldo Rocha Nascimento, de 22 anos, e determinou que o criminoso fique em cela onde "seja respeitada sua integridade física".
A decisão foi tomada durante audiência de custódia realizada na tarde da última quarta-feira (13).
No último domingo (10), Reynaldo foi por suspeita de ter matado e estuprado a garota Kemilly Hadassa Silva, de 4 anos, em Nova Iguaçu (RJ), na Baixada Fluminense.
Ele é primo da mãe da menina e confessou ter cometido os crimes contra a criança.
A juíza que conduziu a audiência de custódia determinou que a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) providencie "a prisão do custodiado em cela que seja respeitada sua integridade física, diante dos relatos do indiciado de que teria sido ameaçado e agredido por outros presos".
Na audiência de custódia, o homem disse que "foi agredido por ocasião de sua prisão": "Disse que foi agredido com socos [na] costela e costas, sendo asfixiado com sacola plástica".
Segundo a magistrada, Reynaldo foi submetido a exame de corpo de delito: "Disse ter marcas das agressões e foi apresentado com lesões aparentes".
Reynaldo Rocha Nascimento é representado no processo pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro.
Kemilly Hadassa foi morta na madrugada do último sábado (09). De acordo com as investigações, a mãe da menina de 4 anos, Suellen da Silva Roque, teria deixado a garota sozinha em casa com seus outros dois filhos menores para ir a uma festa nas proximidades.
Quando a mãe estava fora de casa, Reynaldo Rocha teria invadido o imóvel e tirado a menina de casa para estuprá-la.
Ele disse, de acordo com a polícia, que decidiu matá-la para evitar ser descoberto com o choro da garota.
Em depoimento à PM, ele confessou que havia estuprado e matado Kemilly e escondido seu corpo em um saco de ração.