A volta dos tributos federais sobre os combustíveis, que terminava no dia 31 de dezembro, fez com que o diesel e o gás de cozinha ficassem mais caros a partir desta segunda-feira, 1º de janeiro.
A volta dos tributos federais sobre os combustíveis, que terminava no dia 31 de dezembro, fez com que o diesel e o gás de cozinha ficassem mais caros a partir desta segunda-feira, 1º de janeiro.
De acordo com a Brasilcom, Abicom e ICL, o diesel A deve subir, em média, R$ 0,35 por litro, o biodiesel deve ter elevação de R$ 0,15. O diesel B, que é a mistura do diesel A com o biodiesel, que é vendido nos postos, deve ter aumento de R$ 0,33.
O gás de cozinha deve ficar R$ 2,18 mais caro no caso do botijão de 13 kgs.
No dia 26 de dezembro, a Petrobras reduziu o preço do diesel nas refinarias em R$ 0,30 por litro para tentar compensar a subida nos impostos. No entanto, a redução não foi suficiente para evitar o aumento do preço final do combustível nos postos.
Segundo o Sindigás, o gás de cozinha também deverá aumentar em até R$ 2 com a reoneração de tributos a partir desta segunda-feira. A alta afeta o GLP vendido para empresas e indústrias, em vasilhames de maior porte.
O governo não prevê novas medidas para reduzir os impostos federais sobre os combustíveis em 2024. A redução dos impostos federais foi autorizada durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) para aliviar o aumento nos preços dos combustíveis, causado pela elevação do valor do petróleo no mercado internacional. Em 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve a redução, mas começou a aumentar os impostos para a gasolina e o etanol em fevereiro.