O servidor em questão ocupava um cargo técnico, e chegou a exercer a função de Superintendente de Passageiros da ANTT. De acordo com a investigação, ele pediu R$ 240 mil em propina para uma empresa do setor de transporte interestadual.
“Há indícios de que os valores das solicitações indevidas consideravam, por exemplo, o grau de lucratividade das linhas de ônibus sobre as quais se demandava registro por parte da ANTT”, aponta a PF.
No caso dos ex-membros de comissão investigados, a polícia encontrou indícios de que eles utilizavam informações internas da ANTT em benefício de interesses privados.
Por exemplo, uma das investigadas acessou estruturas físicas e sistemas internos da ANTT quase 18 mil vezes, por cerca de um ano, depois de terminado seu vínculo com a Agência.
A investigação da PF contou com apoio da Controladoria Geral da União.
Os investigados podem responder pelos crimes de crimes de corrupção passiva, associação criminosa, violação de sigilo funcional e usurpação de função pública.
A CNN entrou em contato com a a assessoria da ANTT para se pronunciar sobre a operação, mas ainda não houve retorno.
* Publicado por Léo Lopes, com informações de Thayana Araújo e Gabriela Bernardes, da CNN, em Brasília
Este conteúdo foi originalmente publicado em Polícia Federal faz operação para investigar crimes de funcionários da ANTT no site CNN Brasil.