O governo do Iraque classificou os ataques dos Estados Unidos contra seu país como “uma violação de soberania”, condenou neste sábado (noite de sexta, 2, no Brasil) um porta-voz militar do primeiro-ministro iraquiano, que alertou para consequências “desastrosas para a segurança e estabilidade” nacional e regional.
O governo do Iraque classificou os ataques dos Estados Unidos contra seu país como “uma violação de soberania”, condenou neste sábado (noite de sexta, 2, no Brasil) um porta-voz militar do primeiro-ministro iraquiano, que alertou para consequências “desastrosas para a segurança e estabilidade” nacional e regional. O general Yehia Rasul, porta-voz do premiê Mohamed Shia al-Sudani, confirmou que houve "ataques aéreos realizados pelos Estados Unidos" contra o setor de Al-Qaim, na fronteira com a Síria, e outras "zonas fronteiriças iraquianas". Estes ataques são uma "uma ameaça que arrastará o Iraque e a região" para uma situação indesejável, "com consequências desastrosas para a segurança e estabilidade", afirmou o general. De acordo com as autoridades iraquiana, os ataques deixaram pelo menos 16 mortos, incluindo civis, disse porta-voz do governo iraquiano, Bassem al Awadi. Com esses ataques, “a segurança do Iraque e da região está no limite”, disse ele, em um comunicado, no qual negou as “falsas alegações” sobre uma “coordenação prévia” com Washington para os bombardeios. Em um primeiro balanço, duas fontes de segurança disseram à AFP que houve 18 mortos, incluindo 15 membros de grupos armados e três civis.
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