Um levantamento divulgado nesta terça-feira (27) pela Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) aponta que as denúncias de caso de antissemitismo subiram 263% em escolas e universidades desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparou os ataques de Israel ao Hamas em Gaza à tragédia do Holocausto, que foi o extermínio de judeus na 2ª Guerra Mundial.
Um levantamento divulgado nesta terça-feira (27) pela Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) aponta que as denúncias de caso de antissemitismo subiram 263% em escolas e universidades desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparou os ataques de Israel ao Hamas em Gaza à tragédia do Holocausto, que foi o extermínio de judeus na 2ª Guerra Mundial.
Na semana anterior ao discurso de Lula, que ocorreu no dia 18 deste mês, o Departamento de Segurança Comunitária da Federação Israelita recebeu 46 denúncias referentes às instituições de ensino.
Após o pronunciamento do presidente brasileiro, ocorreram novas 165 denúncias, de acordo com a Federação Israelita.
Segundo a federação, as queixas chegam por meio de mensagens em redes sociais e em grupos de Whatsapp da instituição, e são constituídas por “agressões verbais” contra alunos judeus nas escolas e universidades.
De janeiro a fevereiro de 2024, a Fisesp registrou 602 casos de antissemitismo, chegando a quase 1 terço do total de denúncias do ano passado.